Bateu agora uma incompreensão qualquer, uma vontade de rir sem motivo. Qualquer ar que se cheira é provável que se sinta o perfume? Uma brisa bateu leve e assanhou minha paz. Mas aquilo que te traz é verdade, é mentira ou tanto faz? Uma menina de flor no cabelo, mudou seu rumo, desenhou seu mundo e foi bem capaz. Daquilo que fui e tenho certeza de tudo que não serei mais. Vontade de voar, brincar de ciranda, amar sem parar e ouvir o grilo que canta. Desenho qualquer que foi desenhado mostrou outro lado daquele que planta. Menino ligeiro que vem chegando fevereiro! Em fevereiro brinca e salta, menino peralta, carnaval de ferreiro. São só cinco dias de tudo e toda alegria que a menina e o menino gritam naquela folia.
20 de out. de 2009
2 de out. de 2009
Poeminha sem título'
É que não há nesse mundo
sentimento tão bom e perfeito.
E não existe também coisa
mais detestável desse jeito.
São palavras medidas que
preferem um carinho e respeito.
São bocas, braços e pernas unidas
que se acham em um leito.
É qualquer saudade
daquilo que não foi feito.
É qualquer inverdade
que maltrata o peito.
sentimento tão bom e perfeito.
E não existe também coisa
mais detestável desse jeito.
São palavras medidas que
preferem um carinho e respeito.
São bocas, braços e pernas unidas
que se acham em um leito.
É qualquer saudade
daquilo que não foi feito.
É qualquer inverdade
que maltrata o peito.
Juras
Palavras ao vento,
juras que faço.
Observo movimentos
dentro de um espaço.
Busco um intento,
me perco e não passo.
São juras ao vento
tudo aquilo que realço.
Perco-me calada
buscando meu espaço.
Prevejo o movimento
do teu ser infalso.
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